quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Falaram-me que às vezes não me conheciam, que parecia que eu sempre escondia coisas, guardava segredos das coisas complicadas ou complexas e das coisas simples e bobas.
Me falaram que me chamar de louco seria cometer um pleonasmo.
Eu gosto do que eu gosto e não gosto do que não gosto.
Isso é ser louco?
De vez em quando tenho vontade de gritar para que todos escutem a minha voz anunciando que estou feliz, mesmo não tendo nenhum motivo lógico para isso.
De vez em quando quero chorar por estar triste demais por ter passado uma temporada longa de tédio trancado no quarto.
Sinceramente, não sei se procuro lógica em minhas palavras, verdades e ações ou se simplesmente finjo acreditar que alguma coisa no fim fará algum sentido suficientemente forte para justificar todos esses anos perdidos em que fiquei me perguntando: Qual é a resposta?!
Sempre pensei no que iria fazer após certa ocasião ou evento, como iria fazer e se realmente deveria fazer.
Isso é certo?
Pra que complicar tanto as coisas?
Por que temos que seguir protocolos chatos que só existem para deixar a vida bem mais chata?
Não teria bem mais graça se agíssemos intuitivamente sem pensar nas ações consequentes?
Encontrei uma nova diversão: uma garota simples, estilosa, humilde, inteligente, porém sem muito conhecimento e com alguns problemas que podem ser amenizados se tiver o apoio certo.
Nessa nova diversão, tentarei me entregar completamente e observar por qual rumo às coisas vão.
Me divirto por amar sem precisar amar, por gostar e querer emocionar sem que dê tempo para que ela, eu também possa decepcionar.

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