"Eu acredito fortemente que a nossa infância não se foi para sempre.
Ainda tenho esperanças em ficar junto a ti criando sonhos platônicos e bonitos.
Espero que voltem as nossas risadas sinceras apenas por vermos um animal diferente.
Gostava de correr de você por ter sujado seu vestido novo de sair; de ver sua ansiedade para saber quantos presentes iria ganhar ao se aproximar do seu aniversário; de te ver correr pros braços de quem ama toda vez que caia um relâmpago; de ver sua felicidade “gritante” sempre que sua mãe lhe fazia bonitas tranças; de perceber que você estava conhecendo pela primeira vez o amor, o tão sagrado primeiro amor (seu rosto avermelhado te entregava). Sinto saudades de deitar-me com você sob uma coberta de estrelas cadentes; de ficar de mãos dadas e dizer que estamos namorando, assim tão der repente, sem saber o que aquelas palavras verdadeiramente significam.
Lembra? Já vivemos isso tudo ou pelo menos boa parte. Quando foi que deixamos de sonhar? Desde quando fingimos para nós mesmos que realizamos grandes feitos sendo que ainda precisamos aprender a andar por nós mesmo? Qual é a grande vantagem de se fazer de adulto quando ainda choramos escondidos por não podermos mais brincar.
Se pararmos para pensar, as coisas que levamos hoje conosco realmente valem a perda da nossa alegre inocência, da nossa determinação insuperável em apenas viver cada dia de cada vez e sorrir por cada pequena alegria simples e cotidiana?
Não vale a pena. Se ser adulto é esquecer tudo isso e não poder viver tudo de novo eu prefiro não crescer. Se ser adulto é ser conivente com essa troca nada equivalente prefiro que me deixem na minha terra do nunca pois eu vou morrer falando que a nossa infância, quer você queira ou não, não se acabou."
Ainda tenho esperanças em ficar junto a ti criando sonhos platônicos e bonitos.
Espero que voltem as nossas risadas sinceras apenas por vermos um animal diferente.
Gostava de correr de você por ter sujado seu vestido novo de sair; de ver sua ansiedade para saber quantos presentes iria ganhar ao se aproximar do seu aniversário; de te ver correr pros braços de quem ama toda vez que caia um relâmpago; de ver sua felicidade “gritante” sempre que sua mãe lhe fazia bonitas tranças; de perceber que você estava conhecendo pela primeira vez o amor, o tão sagrado primeiro amor (seu rosto avermelhado te entregava). Sinto saudades de deitar-me com você sob uma coberta de estrelas cadentes; de ficar de mãos dadas e dizer que estamos namorando, assim tão der repente, sem saber o que aquelas palavras verdadeiramente significam.
Lembra? Já vivemos isso tudo ou pelo menos boa parte. Quando foi que deixamos de sonhar? Desde quando fingimos para nós mesmos que realizamos grandes feitos sendo que ainda precisamos aprender a andar por nós mesmo? Qual é a grande vantagem de se fazer de adulto quando ainda choramos escondidos por não podermos mais brincar.
Se pararmos para pensar, as coisas que levamos hoje conosco realmente valem a perda da nossa alegre inocência, da nossa determinação insuperável em apenas viver cada dia de cada vez e sorrir por cada pequena alegria simples e cotidiana?
Não vale a pena. Se ser adulto é esquecer tudo isso e não poder viver tudo de novo eu prefiro não crescer. Se ser adulto é ser conivente com essa troca nada equivalente prefiro que me deixem na minha terra do nunca pois eu vou morrer falando que a nossa infância, quer você queira ou não, não se acabou."
PS: Beijão especial pra Bella, Cachos e Thay. (Elas sabem por que)